O último capítulo da versão original de Vale Tudo foi ao ar no dia 6 de janeiro de 1989, revelando Leila (Cássia Kis) como a assassina de Odete Roitman (Beatriz Segall). O desfecho veio depois de muita expectativa, e fez a audiência atingir a marca de inacreditáveis 86 pontos, com reportagens da época atestando que a emissora tinha quase 100% dos televisores ligados em seu canal.
O episódio final, diga-se de passagem, não foi o recorde da novela no ibope: no dia anterior, o folhetim chegou à marca de 89 pontos no Rio de Janeiro, patamar impossível de se atingir nos dias de hoje. Até o momento, a maior audiência do remake está na casa dos 31 pontos, bem longe dos números da versão original. Isso porque, naquela época, o universo televisivo era totalmente diferente: sem streaming e com a TV aberta como principal forma de entretenimento no país, era comum que o ibope do horário nobre atingisse marcas que parecem inacreditáveis hoje em dia.
Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a versão original de Vale Tudo teve uma média consolidada de 61 pontos no ibope. Na trama de 1988, Leila mata Odete por engano, achando que ela é Maria de Fátima (Glória Pires). A assassina, no entanto, não é punida pelo crime: ao invés disso, foge do país com Marco Aurélio (Reginaldo Faria) na fatídica cena em que ele dá “uma banana” para o Brasil.
Na história escrita por Manuela Dias, que chega ao fim nesta sexta-feira, 17, o assassino ainda não foi revelado, mas a expectativa é de que seja um personagem diferente do original. Até o momento, quem está na mira da polícia é Heleninha (Paolla Oliveira), que acredita ter matado a mãe e confessou o crime depois que a tia assumiu a morte para protegê-la. Ela, no entanto, estava embriagada e não se lembra exatamente do que aconteceu na noite do crime, o que deixa o final ainda em aberto.
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