Estreia amanhã o longa de animação “Eu e meu avô Nihonjin”, dirigido por Célia Catunda, produzido pela Pinguim Content e distribuído pela H2O Films. Baseado no livro “Nihonjin”, de Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti de 2012, o filme narra a trajetória de Noboru, um garoto descendente de imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil no início do século XX. A partir das conversas com o avô, ele começa a desvendar o passado da família e acaba descobrindo a existência de um tio sobre o qual jamais ouvira falar.
“Quando eu li o livro do Oscar Nakasato, fiquei muito inspirada para fazer um filme de animação sobre essa história. Talvez por ser uma pessoa de São Paulo, ter sempre convivido com muitos amigos descendentes de japoneses e gostar muito da cultura japonesa, tanto a parte artística quanto a culinária e tantas coisas interessantes com as quais convivemos, achei que seria muito interessante colocar isso no filme. Algo que me interessou muito também no livro foi a relação entre o neto e o avô, que eu acho super rica. A gente tem essa dificuldade geracional e cultural, especialmente no caso dos imigrantes japoneses, por o avô ser muito ligado à sua própria cultura e o neto já ter uma vivência diferente. Achei muito interessante e rico explorar esse momento da relação deles crescendo”, disse Célia Catunda.
Celebrando a diversidade e o legado da imigração japonesa no Brasil, a animação chega às telonas em um momento simbólico: 2025 marca os 130 anos do Tratado de Amizade entre Brasil e Japão.