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Fernanda Torres sobre trabalhar com o marido: ‘Me sinto em casa’

Nem parece que se passaram apenas onze meses desde que Ainda Estou Aqui estreou no Brasil — desencadeando em seguida uma febre nacional tanto pela produção quanto por seus astros, especialmente pela protagonista Fernanda Torres. A atriz brasileira virou queridinha dos gringos, ganhou o Globo de Ouro, foi indicada ao Oscar e, agora há pouco, foi júri do Festival de Veneza. Enquanto se prepara para voltar ao set de filmagens ao lado do marido, o diretor Andrucha Waddington, ela compareceu com a família — inclusive sua mãe, Fernanda Montenegro — para a exibição especial no Festival do Rio da versão restaurada do filme Gêmeas, de 1999, que marcou o início da parceria da atriz com o cineasta. Antes da sessão, ela falou com a reportagem de VEJA. Confira:

Primeiro, parabéns por esse ano — que correria, né? Teve algum momento, nessa corrida do Oscar, em que você acordou e pensou “o que que foi isso”? Todo dia! Acho que o mais louco foi ali entre o Globo de Ouro. Porque eu ganhei o Globo de Ouro, o que já era uma coisa enorme. E aí, quando eu ia comemorar, teve um incêndio em Los Angeles. Era uma semana em que a gente tinha várias exibições marcadas do filme, cruciais para ele decolar — e o incêndio atrapalhou tudo. Uma das coisas importantes era a gravação com o Jimmy Kimmel. Tivemos que ir para Nova York e ai ele remarcou. Me disseram: “Fernanda, tem uma data na quinta.” Então tive que voltar pra Los Angeles e, logo em seguida, ir pro Bafta. Ali eu falei: “Acho que não vai dar”. E agora, quando aconteceu tudo com o Jimmy Kimmel, eu pensei: Poxa, eu fiz aquele programa numa fase duríssima, quando achei que não ia aguentar — e deu certo.

E você foi muito bem, né? Esses talk shows são dificílimos.

O diretor Kleber Mendonça Filho disse que você foi muito bem nessa jornada de entrevistas da campanha do filme. Nossa, eu senti um orgulho! O Kleber é muito inteligente, e quando ele disse que eu tinha representado bem o nosso país, eu pensei: “Poxa, é isso mesmo”. Porque ali a gente vira meio embaixadora do país — explicando quem a gente é, como somos. É uma responsabilidade grande.

E algum projeto internacional em vista? Não… não tem nada por enquanto.

Seu próximo filme é Os Corretores, com roteiro seu e direção do Andrucha. Quais são os desafios e as alegrias de trabalhar com seu marido há tantos anos? Cara, trabalhar com o Andrucha é sensacional. Primeiro porque é um set alegre, quase um grêmio! (risos) Ele é um diretor que aprendeu muito sobre a relação com os atores — é incrível. A gente ensaia, discute as cenas, todo mundo tem voz. Ele é o comandante, mas o ambiente é colaborativo. Hoje ele tem uma equipe super azeitada, companheira. Eu me sinto em casa. Trabalhar com o Andrucha é muito, muito bom.

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