O estado de São Paulo atingiu o número de 51 prisões por venda irregular ou adulteração de bebidas em 2025, sendo trinta somente do dia 29 de setembro até esta segunda-feira, 13.
Na segunda-feira passada, dia 6, o governo do estado falava em vinte prisões em uma semana. Assim, mais dez prisões ocorreram somente na semana passada. As outras 21 prisões ocorreram antes de 29 de setembro.
As prisões foram intensificadas com a instauração do gabinete de crise para investigar os casos de intoxicação por metanol.
As detenções mais recentes aconteceram entre esta sexta, 10, e no sábado, 11, em Hortolândia e em Tatuí. Durante uma vistoria da Polícia Militar numa fábrica clandestina de bebidas alcoólicas em Hortolândia, os agentes encontraram 1.258 garrafas cheias de bebidas de diferentes marcas, além de 8.800 garrafas vazias, tampinhas, rolos de rótulos, lacres com selo de importação, galões vazios e outros cheios de substância semelhante a álcool. Também foram apreendidos maquinários usados no envase e fechamento das garrafas, além de um celular do suspeito. Um homem de 27 anos foi preso no local.
Já em Tatuí, a força-tarefa do governo de São Paulo prendeu um homem de 42 anos responsável também por uma fábrica clandestina de bebidas. O esquema desmantelado pela Polícia Civil contava com a participação de um adolescente, de 17 anos, contratado para auxiliar na adulteração e no envase de bebidas destiladas para revenda.
O último balanço da Secretaria de Saúde de São Paulo informa que o estado contabiliza 25 casos confirmados de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, dos quais cinco pessoas morreram. Outros 160 casos estão em investigação.
As mortes confirmadas foram de:
- Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, morador da capital
- Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos, morador da capital
- Marcelo Lombardi, de 45 anos, morador da capital
- Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo
- Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco
