Gente graúda na política em Brasília está sem dormir com o avanço das investigações de emendas parlamentares com Flávio Dino no STF. O ministro autorizou operações sobre corrupção em emendas que representam uma nova Lava-Jato. Mais de quarenta casos.
Recentemente, em evento do Grupo Lide em Brasília, ele afirmou que ainda espera a União e o TCU dizerem como serão analisadas as prestações de contas de cerca de 40.000 emendas executadas no exercício de 2024.
Dino não abre mão de que haja “um acertamento desse passado”. Haverá uma nova audiência de conciliação com o governo Lula, a Câmara e o Senado em 23 de outubro.
“Neste momento, não há nenhum julgamento. Neste instante, há apurações em curso, infelizmente, praticamente de modo nacional, eu diria, ou seja, não são apenas nove cidades. Nove são aquelas em que houve uma execução mais alta de emendas, e aí foi necessária essa medida, sempre extrema, de uma suspensão parcial”, afirmou Dino.
O ministro do Supremo acrescentou que “as apurações vão prosseguir normalmente nos termos da lei”.
“(Se) nós temos uma permanente crise fiscal em que recursos são necessários, direitos sociais custam caro, e você tem dificuldade de financiamento das políticas públicas, você não pode conviver com a ideia de que bilhões de reais não estão sendo bem aplicados”, disse.