Flagrado com mais de 8 milhões de dólares em propinas da Odebrecht na Inglaterra, um ex-executivo da Petrobras tentou, sem sucesso, recuperar o dinheiro sujo, após ter anulado seu caso no Supremo Tribunal Federal.
Em sua defesa, veja só, Mário Miranda disse que não sabia que a bolada paga a ele era propina. A versão não colou em Londres. Lá, com ou sem STF, propina continua sendo propina e corrupção continua sendo corrupção.
Nada convencida pelos argumentos da defesa, a juíza Briony Clarke disse em sua decisão que o dinheiro na conta bancária de Miranda em Londres veio de conduta ilegal e, portanto, poderá ser confiscado pelo Escritório de Fraudes Graves (SFO, na sigla em inglês) do Reino Unido.