Em seu primeiro filme como diretora, Maggie Kang desejava participar de um projeto em que ela pudesse ser autêntica e ter suas ideias levadas a sério. Dito e feito: Em Guerreiras do K-pop, a diretora estreante criou uma história que misturava grupos de k-pop e suas origens coreanas, representadas por uma mitologia que envolve demônios e uma barreira de proteção mágica chamada Honmoon. Rapidamente o filme se tornou um hit na Netflix: pouco mais de dois meses após sua estreia na plataforma, a animação coroou seu sucesso mundial desenfreado e se tornou, oficialmente, o filme mais visto da história do serviço, com mais de 300 milhões de visualizações.
O sucesso musical também foi bombástico. A trilha original, composta por múltiplos talentos sul-coreanos, emplacou hits nas paradas do streaming e até na Hot 100, a mais competitiva da música pop nos Estados Unidos. Dessa parte, participaram as cantoras Ejae, Audrey Nuna e Rei Ami. A primeira tinha uma carreira extensa como lirista de músicas de k-pop, e Audrey e Rei eram conhecidas em uma cena mais alternativa da música coreana. Recomendadas por Ejae, que as conhecia de nome, as três adentraram os estúdios e trabalharam nas composições do HUNTR/X, grupo fictício do filme, e logo se tornaram, elas mesmas, um grupo de k-pop real: no Spotify, o HUNTR/X é o 48º artista mais ouvido e já reúne 52 milhões de ouvintes mensais. A fim de comparação, grupos globalmente conhecidos como o BTS e o KATSEYE possuem 25 milhões e 32 milhões respectivamente.
Em entrevista a VEJA, as cantoras e os diretores de Guerreiras do K-pop falam sobre suas experiências nos bastidores do hit global da Netflix. Confira:
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