A depender dos eleitores de Minas Gerais, a disputa no segundo turno entre os candidatos a presidente da República em 2026 será acirrada. Levantamento divulgado nesta quarta-feira, 8, pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, estaria em empate técnico com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e perderia para o governador mineiro, Romeu Zema (Novo).
A praticamente um ano das eleições presidenciais, Lula aparece com 42,7% das intenções de voto, enquanto Tarcísio está com 41,6% entre os eleitores de Minas Gerais em uma eventual disputa de segundo turno. Eleitores que dizem que iriam votar em branco, nulo ou em nenhum somam 9% — outros 6,6% não souberam ou não quiseram responder.
Já em um eventual segundo turno entre o petista e Zema, o governador aparece com 47,7% das intenções de voto, enquanto o chefe do Poder Executivo federal tem 39,2%. Eleitores que disseram que votariam em nenhum, branco e nulo somam 7,5%, enquanto 5,6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa ouviu 1.505 eleitores em 68 municípios de Minas Gerais entre os dias 1º e 5 de outubro deste ano. O grau de confiança é de 95% para uma margem de erro estimada em 2,6 pontos percentuais.
Avaliação de governo
O levantamento ainda questionou os entrevistados sobre o que pensam do terceiro mandato presidencial de Lula. Segundo a pesquisa, 45,2% aprovam o trabalho do atual governo, enquanto 51,8% disseram desaprovar o andamento da gestão petista.
Apesar da avaliação negativa, os números eram piores em abril deste ano. Naquela ocasião, o instituto Paraná Pesquisas registrou 39,3% de respostas positivas ao governo, enquanto a desaprovação estava em 56,6%.
A maior aprovação de Lula está entre as pessoas com 60 anos ou mais, segundo a pesquisa — 51,7% responderam favoravelmente ao petista. Entre os que desaprovaram, a maior parte está entre os eleitores com idades entre 25 e 34 anos (56,2%).
O pleito eleitoral em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, é acompanhado sempre com apreensão entre os postulantes ao cargo máximo da República porque desde a redemocratização do país todos os candidatos que venceram em Minas conquistaram o posto de presidente.