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Carla Zambelli enfrenta um dia decisivo na Justiça da Itália

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) enfrenta nesta quarta-feira, 8, um dia decisivo na Justiça italiana. Ela passa por uma audiência com o ministro da Justiça, Carlo Nordio, do governo da primeira-ministra Giorgia Meloni. O encontro será decisivo para bater o martelo sobre a manutenção ou não da prisão da deputada em solo italiano.

A informação foi confirmada pelo advogado dela, Fábio Pagnozzi. “Peço a todos os amigos que reconhecem na deputada Carla Zambelli uma mulher patriota, de princípios, coragem e lealdade, que orem por ela nesta noite. Amanhã (hoje) será um dia fundamental: o ministro da Justiça italiano conversará diretamente com ela e analisará detalhadamente o seu caso”, disse em nota. O filho dela, João Zambelli, também pediu orações à mãe por conta do encontro.

A audiência que acontece nesta quarta analisa a prisão da deputada em Roma. A Justiça italiana já havia decidido, em instâncias inferiores, que ela deverá permanecer detida até a extradição terminar de ser julgada. Porém, a deputada está questionando a determinação para poder ficar em liberdade aguardando o veredicto. Zambelli está na penitenciária feminina de Rebibbia, na capital italiana.

No final de setembro, ela recuperou as redes sociais por ordem do ministro Alexandre de Moraes. No último final de semana, a deputada publicou uma carta escrita de próprio punho afirmando que está escrevendo um livro dentro da prisão.

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Zambelli fugiu para a Itália em julho deste ano, país para o qual fugiu depois de ser condenada a dez anos de prisão por comandar e financiar uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Quando ela saiu do Brasil, seus advogados ainda estavam recorrendo da condenação que ela recebeu no Supremo Tribunal Federal (STF). O outro réu, o hacker Walter Delgatti Junior, está preso em Tremembé.

Um dos motivos pelos quais Zambelli escolheu a Itália foi o fato de ela possuir cidadania italiana. No entanto, isso não a salvou de ser presa e tampouco de responder a um pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. A extradição funciona como um processo judicial e, por isso, a parlamentar tem direito ao contraditório e à ampla defesa. Ela alega ser vítima de uma perseguição política — o que, em tese, poderia ser um argumento para impedir sua extradição.

 

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