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Como é o Rolls Royce Phantom de R$ 9 milhões apreendido pela PF

Entre os veículos de luxo, poucos têm tanto prestígio quanto o Phantom. Lançado pela Rolls Royce em 1925, há exatos 100 anos, o modelo ganhou diferentes gerações, mas sempre manteve a aura de sofisticação e personalização. Aqui, no Brasil, é raríssimo ver um rodando nas ruas. Mas nos últimos dias o modelo voltou a atrair atenção.

No mês passado, a Polícia Federal (PF) apreendeu um Phantom na casa do advogado Nelson Williams durante investigações sobre fraudes no INSS. Avaliado em R$ 9,7 milhões de reais, é o modelo mais caro já apreendido pela PF.

Não se sabe exatamente como esse modelo particular, quase zero quilômetro, é por dentro. As fotos divulgadas pela polícia mostram apenas o carro de fora. Mas sabe-se que cada unidade é totalmente customizada de acordo com a vontade do endinheirado cliente. 

Bordado na porta do Phantom Dentelle, edição especial do modelo, mostra atenção aos detalhes
Bordado na porta do Phantom Dentelle, edição especial do modelo, mostra atenção aos detalhesRolls Royce/Divulgação

“Um Rolls-Royce é mais do que um automóvel. É uma obra de arte, feita à mão, sob encomenda, exclusivamente para você, por nossa equipe de artesãos e designers altamente qualificados. Seja qual for a sua imaginação para o carro ideal, dê vida à sua visão única com a Rolls-Royce Bespoke”, diz o site da fabricante.

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O teto, por exemplo, pode reproduzir um céu estrelado, usando uma tecnologia com fibra óptica para reproduzir a posição dos astros na data de nascimento do dono. Tudo pode ser personalizado, dos materiais usados no acabamento das portas e paineis. 

Um dos modelos recentes, criado em parceria com a estilista holandesa Iris van Herpen, foi inspirado nas intrincadas técnicas de sobreposição da alta-costura, com um forro de teto de seda que levou quase 700 horas coletivas para ser concluído e tinha até sua própria fragrância única.

Rolls Royce Phantom III de 1937 que já pertenceu ao artista plástico Andy Warhol
Rolls Royce Phantom III de 1937 que já pertenceu ao artista plástico Andy WarholRolls Royce/Divulgação
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Cada modelo tem um pacote tecnológico completo e vem equipado com um motor V12 biturbo de 6,75 litros de 563 cavalos, suficientes para acelerar o sedã até 100 km/h em 5,3 segundos. Apesar da performance digna de esportivo, é mais conhecido pelo conforto que oferece a bordo, como a suspensão ativa que absorve os impactos das vias e torna a viagem tranquila.

Esse estilo de personalização é uma marca registrada do sedã desde o princípio. Em seus primeiros anos, o Phantom era fornecido como um chassi rolante, no qual o proprietário encomendava a carroceria a um fabricante especializado. Com o passar do tempo, a fabricante passou a entregar o veículo completo, finalizado.

A geração atual do modelo deve ser aposentada até 2030. Depois, é provável que os novos Phantom sejam eletrificados.

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