O crescimento de operações por meio de ativos virtuais é a nova preocupação com transações para lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo na região da tríplice fronteira — Brasil, Argentina e Paraguai. Nesta quarta-feira, 8, autoridades, reguladores e representantes internacionais do setor de câmbio participam de um encontro em Foz do Iguaçu (PR) para discutir ações conjuntas na região.
O Departamento de Contraterrorismo dos EUA, por meio da GovRisk e da Bar Association, se reúnem com representantes do mercado de câmbio dos três países. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
O encontro tem o objetivo de fortalecer as parcerias público-privadas no combate ao contrabando, lavagem de dinheiro, novas ameaças ligadas à digitalização dos fluxos financeiros e ao avanço dos criptoativos na Tríplice Fronteira. De acordo com integrantes do encontro, a região é um epicentro de fluxos comerciais, financeiros e migratórios na América do Sul. Um dos representantes do governo americano afirma que a “diversidade cultural e a intensidade das trocas econômicas tornam a área vulnerável à infiltração de organizações criminosas transnacionais”.
Um dos pontos de maior preocupação é o uso crescente de moedas virtuais para lavagem de capitais, dada a dificuldade de rastreamento e o caráter pseudo anônimo das transações.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:
