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Rio monitora dois casos suspeitos de intoxicação por metanol e aguarda chegada de antídoto

O governo do Rio de Janeiro deve receber ainda nesta segunda-feira, 6, dois kits de etanol farmacêutico enviados pelo Ministério da Saúde. O produto, usado no tratamento de intoxicação por metanol, será destinado aos dois pacientes sob acompanhamento da Secretaria Estadual de Saúde — uma mulher em Niterói e um homem em São Pedro da Aldeia. O resultado laboratorial da paciente de Niterói é aguardado para hoje.

A secretaria informou que estuda comprar mais ampolas do antídoto. Um novo lote, solicitado ao governo federal, deve chegar na próxima semana.

Na sexta-feira, 3, o governo estadual criou uma Sala de Situação para acompanhar e encaminhar possíveis casos de intoxicação por ingestão de bebidas adulteradas. O grupo, formado por equipes da Saúde e da Defesa do Consumidor, definiu fluxos de atendimento e protocolos de atuação baseados em diretrizes do Ministério da Saúde. O Instituto Estadual São Sebastião, na Gamboa, foi definido como referência para o tratamento dos casos.

“O estado está em alerta máximo, antecipando ações coordenadas para dar tranquilidade à população e apoiar as fiscalizações nos municípios. Lançamos uma cartilha para orientar as pessoas sobre a segurança das bebidas que consomem. Qualquer irregularidade pode ser um sinal de adulteração. É importante denunciar”, afirmou o governador Cláudio Castro.

A secretária de Saúde, Claudia Mello, determinou que as UPAs registrem detalhadamente os casos de pacientes com sintomas compatíveis, como visão turva e desconforto gástrico, que podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão de álcool adulterado. Amostras de sangue dos pacientes serão encaminhadas ao Lacen-RJ, que fechou parceria com a Unicamp para análise, enquanto os produtos sob suspeita serão enviados ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz.

A intoxicação por metanol pode causar cegueira irreversível e até a morte. O composto é usado em combustíveis e solventes e costuma aparecer na adulteração de bebidas alcoólicas produzidas de forma clandestina.

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