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Egito recebe Israel e Hamas para negociar fim da guerra em Gaza; Trump exige ‘ação rápida’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump demandou uma “ação rápido” das negociações mediadas pelo Egito entre Israel e Hamas nesta segunda-feira, 6, que vão se debruçar sobre o plano do líder americano para o fim da guerra em Gaza. Apresentada na semana passada na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a proposta teve aceite parcial do grupo terrorista palestino na sexta-feira passada.

As tratativas desta segunda-feira se concentrarão na primeira fase do plano de Trump, informou o Ministério das Relações Exteriores egípcio — ou seja, a libertação dos 48 reféns restantes sob posse do Hamas, vinte dos quais acredita-se estarem vivos, em troca de centenas de palestinos presos em Israel.

Em uma publicação nas redes sociais na noite de domingo, o presidente dos Estados Unidos disse que as negociações estavam avançando rapidamente, acrescentando que a primeira fase “deve ser concluída nesta semana”. Seu incentivo veio enquanto Israel continuou os ataques a Gaza, matando 63 pessoas apenas no domingo.

O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, deve participar das negociações em Sharm el-Sheikh, segundo a mídia israelense, além dos negociadores israelenses e de uma delegação palestina chefiada por Khalil al-Hayya, vice-chefe do gabinete político do Hamas.

O porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, disse a jornalistas que as conversas no Egito seriam “limitadas a alguns dias, no máximo”.

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A libertação dos reféns e a troca de prisioneiros significariam o fim imediato dos combates em Gaza, segundo Trump. Desde a aceitação parcial do Hamas ao seu plano para encerrar a guerra em Gaza, que completará dois anos nesta terça-feira, 7, os Estados Unidos, Israel e o Hamas têm afirmado acreditar que um cessar-fogo está próximo.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse à emissora ABC no domingo que as negociações no Egito são “o mais perto que chegamos de conseguir a libertação de todos os reféns”. Ele alertou, no entanto, que as tratativas ainda podem fracassar devido à logística e que os detalhes da libertação dos reféns precisam ser acertados.

Rubio enfatizou que existem desafios de longo prazo na implementação do acordo, em particular a criação de um órgão governamental tecnocrático para supervisionar Gaza no lugar do Hamas. Ele enfatizou que a prioridade atual era a libertação dos reféns e a garantia da retirada dos soldados israelenses do território, que de acordo com o plano acontecerá de forma gradual, em três fases.

O roteiro de 20 pontos apresentado por Trump prevê que o Hamas liberte todos os reféns em 72 horas, entregue o poder a uma autoridade transnacional chefiada pelo presidente dos EUA e deponha as armas. Em troca, Israel retiraria gradualmente suas tropas de Gaza e soltaria mais de 1.000 prisioneiros palestinos. O acordo liberaria uma onda de ajuda humanitária para o enclave devastado pela fome, bem como fundos para a reconstrução.

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