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As criadoras de ‘Vermelho sangue’, que levam vampiros ao cerrado mineiro

Como contar uma história de vampiros e lobisomens com componentes de brasilidade? Foi essa a pergunta que norteou Rosane Svartman e Claudia Sardinha, autoras de Vermelho sangue, nova série original Globoplay, que estreou nesta quinta-feira, 2, com a liberação dos seis primeiros episódios. A solução foi transportar uma história com mistério e romance, tal qual a saga norte-americana Crepúsculo, para o cerrado mineiro. 

Com locações na Serra da Canastra e em Catas Altas, no Santuário do Caraça, a trama se passa na fictícia cidade de Guarambá, que tem como símbolo o lobo-guará, onde vivem vampiros, lobisomens e lobimoça. É por lá que as jovens Luna (Leticia Vieira) e Flora (Alanis Guillen) se encontram e vivem juntas uma história de amor e amizade nunca experimentadas antes.

“Achava que tinha que ser uma história bem brasileira, aí me veio a ideia de que o lobisomem faz parte da nossa cultura. Inclusive, na pesquisa na Serra da Canastra depois contaram encontros com lobisomens. Mas aí a gente quis mudar o ponto de vista, com o olhar do nosso tempo, e veio o desejo de trazer uma mulher para o centro da trama. Por que não ‘lobimoça’ em vez de lobisomem? Depois pensamos no lobo-guará, genuinamente brasileiro. É uma história que respeita o código do gênero fantástico, isso é importante, mas com cara brasileira”, conta Rosane, que escreveu a série a partir de uma encomenda do Globoplay para uma história com vampiros. No próximo dia 9, outros quatro episódios serão disponibilizados.

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