Protocolado nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo, um projeto dos vereadores Renata Falzoni (PSB) e João Jorge (MDB) obriga estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas a fazerem um “teste rápido” para verificar a presença de metanol nas garrafas comercializadas. A verificação seria feita no momento da abertura das embalagens.
A medida faz parte de uma série de providências que os autores do texto chamaram de “Protocolo Bebida Segura”, e exige fiscalização conjunta da Vigilância Sanitária, Procon, Polícia Civil, Ministério Público e outros órgãos competentes.
Pelo projeto, também ficam estabelecidas outras medidas preventivas que envolvem tecnologias de rastreabilidade, protocolos de notificação imediata, verificação de procedência e testagem, além de maior integração entre os órgãos de fiscalização e controle.
Até a manhã desta sexta, o governo de São Paulo confirmou onze casos de intoxicação por metanol no estado, com uma morte na capital, e outros 41 casos sendo investigados. As 52 ocorrências estão distribuídas por 8 cidades, incluindo a capital.
Entre bares, restaurantes e distribuidoras, nove estabelecimentos comerciais estão interditados pela fiscalização na região metropolitana, sendo cinco na capital, dois em Osasco, um em São Bernardo do Campo e um em Barueri.
