Dados de inteligência do STF levaram a Polícia Federal a investigar uma série de usuários de internet que propagaram ameaças e discurso de ódio contra Flávio Dino e outros integrantes do Supremo no mês passado, na esteira do julgamento de Jair Bolsonaro.
Logo após a condenação do ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão, um homem publicou no TikTok um vídeo cheio de ofensas e ameaças aos ministros do Supremo, sugerindo ações semelhantes às que ocorreram no Nepal, com ataques a prédios públicos e contra autoridades.
Dias depois, na mesma linha criminosa, no dia 17 de setembro, o bombeiro civil Oséias Gomes da Silva, de São Paulo, publicou um vídeo no TikTok de 2 minutos e 38 segundos cheio de ofensas a Dino e críticas ao STF.
Ele também incitava a população a repetir no Brasil o que ocorreu no Nepal, com ataques a prédios públicos.
O material foi compartilhado e curtido por diversas pessoas, demonstrando que esse tipo de manifestação, embora recorrente, se intensificou nesse período.
Nesta quinta, o ministro Alexandre de Moraes incluiu no chamado inquérito das milícias digitais as ameaças ao ministro Dino.
Moraes também deu 48 horas para que as plataformas Meta, TikTok, X e YouTube informem dados de dezenas de perfis que teriam feito os ataques.