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92% dos brasileiros temem que conflitos internacionais afetem economia, mostra Ipsos

Os brasileiros não entendem a fundo o que está acontecendo no conturbado cenário internacional atual, um complexo emaranhado geopolítico que envolve tanto guerras militares quanto comerciais. Ainda assim, acreditam que os impactos que tem a causar na economia doméstica são relevantes. É o que aponta pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta semana. As entrevistas também mostram que todos os principais países envolvidos nos grandes conflitos – Irã, Rússia, Palestina, Ucrânia, Israel e Estados Unidos, pela ordem dos mais desaprovados – têm altos níveis de rejeição entre os brasileiros.

De acordo com a pesquisa, apenas 25% dos entrevistados disseram estar bem informados com relação aos conflitos internacionais mais recentes, enquanto 27% disseram estar mal informados e 46%, mais ou menos informados. Outros 3% não responderam.

Ainda assim, 92% das pessoas afirmam que acreditam que esses conflitos pode afetar muito (72%) ou ao menos um pouco (20%) a economia brasileira. Apenas 4% acreditam que não há impactos sobre o cenário domésticos, e outros 4% não sabem ou não responderam.

O receio pelos impactos sobre o Brasil fica ainda maior entre opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro: entre os que avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo e também entre os que votaram em Bolsonaro na última eleição, sobe dos 72% para 80%  a proporção dos acreditam que os conflitos internacionais podem afetar muito a economia brasileira. No grupo dos que aprovam o governo Lula, essa mesma proporção cai para 61%.

Rússia e Irã têm as maiores rejeições

O Ipsos-Ipec também perguntou aos entrevistados se têm opiniões favoráveis ou desfavoráveis em relação os principais países envolvidos em conflitos, e a Rússia e o Irã apareceram entre os mais desaprovados. Nos dois casos, 70% dos entrevistados responderam ter uma visão desfavorável ou muito desfavorável em relação a esses países.

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Com relação à Palestina, essa soma chega a 61%, para a Ucrânia é de 53% e, na avaliação de Israel, 52%. No caso dos Estados Unidos, essa desaprovação chega a 49%, sendo que 37% afirmam ter uma visão desfavorável e, 12%, muito desfavorável, enquanto 37% sustentam uma visão positiva – sendo 29% favorável e 8% muito favorável. Os demais não responderam.

O levantamento feito pelo Ipsos-Ipec aconteceu conversou com 2000 pessoas, de 131 municípios, entre os dias 3 e 8 de julho de 2025. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro máxima estimada de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

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